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DIANA ELSA MORÁN GARAY
( PANAMÁ )
Diana Morán Garay ( Cabuya , 17 de novembro de 1929 - Cidade do México , 10 de fevereiro de 1987) foi uma poetisa, escritora e professora panamenha . Ela espalhou seu amor pela literatura como professora e publicou diversos livros e coleções de poesia. Vencedora do Prêmio Nacional Ricardo Miró pela coletânea de poemas "Gaivotas de Cruz Aberta" em 1965.
Ele nasceu em Cabuya e formou-se em ciências e literatura no Instituto Nacional. Concluiu o bacharelado em espanhol na Universidade do Panamá . Foi professora de espanhol no Instituto Fermín Naudeau. Na localidade de Antón ajudou a fundar a escola de Primeiro Ciclo Salomón Ponce Aguilera . Ela lutou pelos direitos das pessoas e isso a levou à prisão. Ela se exilou no México em 1969, após o golpe de estado de 11 de outubro de 1968. No México, ela se formou com doutorado em literatura hispânica pelo Colégio do México .
Suas cinzas foram espalhadas no Canal do Panamá em 2004, a seu pedido.
Seus poemas foram publicados em Cuba, México, Guatemala, Estados Unidos, Chile e Espanha . Vencedora do Prêmio Nacional Ricardo Miró pela coleção de poemas "Gaviotas de cruz Abierto" em 1965. Seu livro Manual de iniciação literária (Editorial Manfer 1997) serve de referência para estudantes de literatura.
TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
MORÁN GARAY, Diana Elsa. Soberana presencia de la Patria y Otros Poemas. Compilación y prólogo de Jorge Turner. Epílogo de Dimas Lidio Pitty. Palabras preliminares de Jaime Ingram Jaén. 2ª. Edición. Panamá: Editorial Universitaria Carlos Manuel Gasteazoro, 2011. 184 p. 22 cm. ISBN 978-9962-53-193-7 No. 10 046
Exemplar biblioteca de Antonio Miranda, doação do amigo (livreiro) Brito, em
Brasília, 2024.
EVA DEFINIDA
(1957)
Los principios
I
Mujer… Eva de sed y esperanzada
irrumpo en tus corrientes materiales
para beber las aguas sindicales
cabecillas de carne desgarrada.
Y así… Sencillamente enamorada
ser la novia de mieles corporales
—esposa de azahares verticales—
en éxtasis de tierra liberada.
Quiero beber el alba
—quebrada de ternura combativa—
de la totuma fresca de tus manos.
Nutrir el istmo nuevo de mis hijos
con la revolución de sus besos fijos
síntesis de las bocas y los granos.
II
¡Hombre-Istmo... Adán de barro verde!
De tus húmedos ojos de culantro
y tu piel de hierbabuena
brota la aurora de la patria pura
Pentagrama sensual de clorofila…
Tus revolucionarias notas forman
—el proletario corazón triunfante—
la social sinfonía de los hombres.
Saloma-guía para el mirto obrero
a las orillas de tu boca aguardo
el rojo alumbramiento de sonidos
que contenido den a mis pupilas
¡Déjame… Déjame llegar a ti!
VIII
VÍCTOR CONDECORADO
POR UN GOLPE DE LUZ
(A los mártires Victor Manuel
Iglesias e Victor Garibaldo)
NIÑOS DE ESPUMA
Las olas… las olas…
Víctor el Capitán,
a la víbora, víbora,
a la víbora de la mar.
VOCES DE ESPERMA DERRITEN LUCEROS
Veinte lirios morados,
sirenas sin cascabel,
castillitos de hormigas,
espadines en el sien
VOCES DE MADRUGADA RIEGAN
SARDINAS DE ORO
Agua esmeralda marina,
madre, camino y pan,
agua del padre y del hijo,
roto espejo de sal.
MADRE PERLA
(con traje de alborada)
Entre la herida y el cielo,
en los labios del sol,
Victor vela, velero,
Victor el capitán.
NIÑOS DE ESPUMA
A la víbora, víbora
a la víbora de la mar.
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda
EVA DEFINIDA
(1957)
Os princípios
I
Mulher… Eva de sede e esperançado
explode em tuas correntes materiais
para beber das águas sindicais
líderes de carne desgarrada.
E assim… Simplesmente enamorada
ser a noiva de mel corporal
—esposa de flor de laranjeira vertical—
em êxtase de terra liberada.
Quero beber a alvorada
—quebrada de ternura combativa—
de totum fresco de tuas mãos.
Nutrir o istmo novo de meus filhos
com a revolução de seus beijos fixos
síntese de bocas e dos grãos.
II
Homem-Istmo... Adão de barro verde!
De teus úmidos olhos de coentro
e tua pele de hortelã-pimenta
brota a aurora da pátria pura
Pentagrama sensual de clorofila…
Tuas revolucionárias notas formam
—o proletário coração triunfante—
a sinfonia social dos homens.
Guia Saloma para a murta operária
às margens de tua boca aguardo
a rubra iluminura de sons
que conteúdo deem às minhas pupilas
Deixa-me… Deixa-me chegar a ti!
VIII
VÍCTOR CONDECORADO
POR UM GOLPE DE LUZ
(Aos mártires Victor Manuel
Iglesias y Victor Garibaldo)
MENINO DE ESPUMA
As ondas… as ondas…
Víctor o Capitão,
à víbora, víbora,
à víbora do mar.
VOZES DE ESPERMA DERRETEM LUSTRES
Vinte lírios roxos,
sereias sem cascavel,
castelos de formigas,
espadilhas na têmpora.
MADRE PÉR0LA
(com mantilha de noite cega)
Ai o veleiro desce.
descem peixes na sorte,
desce o veleiro desce,
chora cavalo e coro.
MENINOS DE ESPUMA
as ondas… as ondas…
Víctor o Capitão.
VOCES DE MADRUGADA REGAN
SARDINHAS DE OURO
Água esmeralda marinha,
mãe, caminho e pão,
água do pai e do filho,
roto espelho de sal.
MÃE PÉROLA
(com traje de alvorada)
Entre a ferida e o céu,
nos lábios de sol,
Victor vela, veleiro,
Victor o capitão.
MENINOS DE ESPUMA
À víbora, víbora
víbora do mar.
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Página publicada em outubro de 2024.
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